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Em Jaú: aluna da Fatec cria prótese mamária sob medida em impressora 3D


O projeto está sendo desenvolvido pelos alunos Lívia e Hiago, em parceria com o Hospital Amaral Carvalho, especializado em Oncologia, em Jaú. Eles estão testando o silicone como material para a confecção da prótese mamária sob medida.

Em 2018, aos 33 anos, Lívia Maria de Tillio enfrentou um câncer de mama e precisou passar por uma mastectomia, removendo parcialmente a mama direita. Além disso, enfrentou seis meses de quimioterapia e um ano de imunoterapia e radioterapia. Todo esse processo foi ainda mais difícil devido à perda de sua mãe para um câncer de pulmão um ano antes. Esse evento abalou profundamente Lívia, mas também a motivou a encontrar um propósito significativo em sua luta: ajudar a aliviar as dores das pessoas que enfrentam essa doença.

Lívia ainda faz acompanhamento médico semestralmente, mas está se recuperando bem, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Em 2022, ela deu o primeiro passo rumo às transformações que, num futuro breve, trariam à tona o Projeto Vênus.

Formada em Economia, Lívia ingressou no curso de Gestão de Produção Industrial na Fatec em Jaú em 2022, quando conheceu Hiago Henrique Marangueli, formado em Contabilidade, que também teve uma tia que passou por mastectomia. Hiago conheceu as ideias de Lívia para o Projeto Vênus e abraçou esse trabalho.

Foi então que o Projeto Vênus nasceu, durante as aulas de Ergonomia e Projeto de Produto do curso de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial da Fatec em Jaú. A ideia da aluna Lívia é gerar uma prótese mamária personalizada, utilizando a impressora 3D. Lívia observou que o mercado de próteses externas de mama oferece apenas modelos padronizados de tamanho e modelagem, ignorando a individualidade de cada paciente.

A partir dessa observação, a dupla Lívia e Hiago começou a desenvolver a prótese mamária a partir do escaneamento do corpo da paciente e da modelagem digital nos softwares de tecnologia 3D. Na tela do computador, torna-se possível comparar a mama mastectomizada com a sadia e dimensionar o tamanho exato da prótese necessária para buscar a simetria entre os seios. Lívia foi modelo do protótipo original, mas o produto continua sendo aperfeiçoado. Inicialmente, a prótese mamária era feita de resina, depois foi utilizado o PLA (Polímero Termoplástico) e, atualmente, Lívia e Hiago já trabalham em um protótipo de silicone.

Hiago trabalha em uma indústria de embalagens no setor fiscal, mas continua colaborando com o desenvolvimento da prótese mamária e se emociona ao pensar na diferença que esse produto inovador poderá fazer na vida e na autoestima das mulheres que passaram pela mastectomia e são vítimas de preconceito até mesmo dentro de casa, além de sofrerem muito psicologicamente!

Em 2023, Lívia formou-se Tecnóloga em Gestão da Produção e, hoje, cursa Mestrado em Design na Unesp (Universidade Estadual Paulista), em Bauru, e também continua desenvolvendo a prótese mamária em parceria com o Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, especializado em Oncologia.

A princípio, a ideia é disponibilizar gratuitamente a prótese mamária sob medida em impressora 3D para as pacientes do hospital oncológico de Jaú, contribuindo para a recuperação da autoestima e do bem-estar dessas mulheres, impactando no dia a dia de cada uma delas. No entanto, ainda não há previsão para a conclusão do projeto da prótese mamária sob medida.

(Fonte: Diário do Jahu – www.diariodojahu.com.br – Redação em 09/04/2024)

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